A rotina durante a gravidez pode ser intensa. Várias mudanças são inseridas no dia a dia da gestante, e torna-se necessário um acompanhamento gestacional regular. Mas além dos fatores como avaliações, exames, consultas e uma alimentação regrada, é importante que a mulher tenha um acompanhamento com um médico de sua confiança.
Isso porque o ginecologista obstetra precisará analisar continuamente cada fator capaz de alterar a saúde do bebê e da mulher. Ele também precisará fazer as recomendações pessoais para cada tipo de situação, indicando a importância de consultar um só médico do início ao fim da gestação.
De acordo com o Ministério da Saúde, é recomendado que a gestante visite o médico pelo menos seis vezes até o parto. Entretanto, os ginecologistas obstetras aconselham consultas mais frequentes em cada mês de gestação.
Mas afinal, como acontece o acompanhamento gestacional?
É natural surgirem muitas dúvidas durante a gravidez. Então, aqui vai uma série de respostas que podem sanar alguns questionamentos.
O acompanhamento durante a gravidez é extremamente necessário para preservar a saúde da mulher e do bebê. Um dos principais motivos para isso é a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças.
Quando a gestante ainda não possui uma clínica ou um ginecologista de confiança, a melhor saída é buscar por indicações. Afinal, em um um momento tão importante como a gravidez, é importante estar atenta às experiências de outras mulheres. Por isso, consulte uma amiga próxima e, se possível, marque uma consulta com o médico indicado por ela.
E mais uma coisa: escolha um médico que você goste e com o qual se sinta bem acolhida. Afinal, o ideal é que ele te acompanhe durante toda a gestação.
Entenda melhor sobre a escolha do médico no artigo a seguir:
Uma mulher, durante a gestação, deve sim ter uma boa alimentação. Entretanto, nada muito fora do comum de qualquer outra pessoa.
O obstetra pode fazer recomendações específicas para cada caso, por isso é importante conversar com o seu médico a fim de definir uma dieta que se alinhe com o seu dia a dia.
Existem sim medicamentos contraindicados para gestantes. Mas além deles, algumas outras intervenções podem ser feitas pelo médico obstetra. Portanto, de maneira geral, é necessário conversar com o seu médico de confiança para adequar a sua rotina.
Assim que gestação começa são recomendados exames básicos, como o hemograma completo, urina, ultrassom e pesquisa de sífilis, toxoplasmose, e HIV, que devem ser feitos pelo menos três vezes durante o período. Além destes, é frequentemente solicitado também o Papanicolau, essencial para verificar a saúde uterina.
Essas informações são coletadas para prevenção de complicações durante a gravidez, por detectar infecções e anemia e verificar a taxa hormonal. Além disso, o grupo sanguíneo é uma importante informação para todo o período gestacional.
Já o exame de urina detecta infecções e predisposição da mulher a desenvolver algumas doenças que podem ser prejudiciais à gravidez.
O Papanicolau é um importante exame para várias etapas da vida de uma mulher, mesmo quando não gestante. Ele detecta a presença de bactérias e de lesões uterinas, que podem trazer riscos sérios à saúde da mulher e, é claro, à gestação.
Além dos exames citados, alguns médicos podem recomendar outros exames para identificar alterações no primeiro trimestre, são eles: fator rh; glicemia de jejum; fezes; sorologia para rubéola, toxoplasmose, Citomegalovírus e HIV; hormônios tireoideanos; pesquisa de variantes de hemoglobina; ultrassonografia morfológica do 1 trimestre para datar a gestação e detectar alterações que sugiram anomalias cromossômicas; ultrassonografia morfológica do 1 trimestre com dopplerfluxometria das artérias uterinas para identificar alterações que indiquem risco de desenvolvimento da pré-eclâmpsia.
Enquanto os exames do primeiro trimestre têm como objetivo principal acompanhar a saúde da mãe, os do segundo são mais focados no desenvolvimento do bebê. É uma etapa mais tranquila da gestação, pois os riscos e sintomas da gestante são menores.
Além dos exames gerais recomendados durante todos os trimestres, como citado anteriormente, há alguns diferentes para incluir no seu pré-natal. Os mais importantes são:
O exame é feito para visualizar os órgãos e a formação do bebê como um todo. Ela avalia detalhadamente as estruturas fetais para o diagnóstico de malformações.
A idade gestacional é um fator muito importante para um nascimento saudável e sem complicações. Por isso, é necessário prevenir ao máximo um nascimento prematuro.
No exame de fibronectina fetal é possível observar lesões na matriz extracelular do feto, que está diretamente relacionada a fatores que podem ocasionar em um parto prematuro.
Algumas mulheres desenvolvem diabetes gestacional. O exame de tolerância glicêmica serve para detectar o surgimento dela.
A ecocardiografia fetal detecta malformações cardíacas do feto. É importante pois o diagnóstico precoce de problemas no coração possibilita que o parto seja feito de maneira correta.
No terceiro trimestre, quando o nascimento do bebê está se aproximando, é comum que a mulher fique mais enjoada e tenha mais sintomas. E é, também, um momento de acompanhamento mais próximo entre a gestante e o obstetra. Isso porque, além do planejamento do parto, questionamentos podem surgir, assim como a ansiedade da mamãe costuma aumentar.
Mais uma vez, os exames como o hemograma completo, urina, ultrassom, pesquisa de sífilis, rubéola e HIV são novamente realizados durante o terceiro trimestre.
Nesta etapa, a atenção é voltada tanto para a saúde da mulher gestante, como para a do bebê. Alguns dos exames essenciais durante o acompanhamento gestacional são:
É recomendado para identificar infecções no final da gravidez. Pois algumas bactérias podem contaminar o neném durante o nascimento e colocá-lo em uma situação de risco.
Ele é feito com o objetivo de medir o volume de líquido amniótico, a saúde da placenta e o crescimento do bebê. Todos esses fatores influenciam na hora de fazer um parto bem sucedido.
O exame avalia a circulação materna e fetal, podendo detectar sofrimento fetal agudo e crônico.
A bactéria pode ser transmitida para o feto com a ruptura da bolsa amniótica, ou durante o parto, e pode causar infecções no bebê se não for tratada.
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