Principais causas da osteoporose

Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 10 milhões de pessoas convivem com a osteoporose no Brasil e apenas 20% sabem ter essa doença, que provoca 200 mil mortes por ano no país.

Um quadro tão grave merece ser mais divulgado, para que as pessoas possam prevenir ou se tratar precocemente, evitando os riscos envolvidos.

Logo abaixo vamos te mostrar quais as principais causas da osteoporose e, principalmente, o que fazer para evitar ou tratar da melhor maneira.

Acompanhe!

Afinal, o que é a osteoporose?

A osteoporose é uma condição médica caracterizada pela perda de densidade mineral óssea e deterioração da estrutura dos ossos. Isso resulta em ossos frágeis e com alto risco de fraturas. 

A palavra “osteoporose” se origina do grego, onde “osteo” significa osso e “poros” significa poroso. Essa porosidade é uma característica distintiva da condição, indicando uma diminuição na quantidade e qualidade do tecido ósseo.

Normalmente, os ossos são estruturas dinâmicas e em constante remodelação, com células ósseas desempenhando papéis cruciais na formação e na quebra do osso. Na osteoporose, o equilíbrio entre a formação óssea e a reabsorção óssea é perturbado, resultando em uma diminuição na densidade mineral óssea. Isso torna os ossos mais fracos, finos e propensos a fraturas, mesmo em situações de estresse leve.

A osteoporose pode afetar qualquer osso do corpo, mas as fraturas mais comuns ocorrem na coluna vertebral, no quadril e no punho. Essas fraturas podem ter sérias implicações para a saúde, incluindo dor crônica, perda de altura, deformidades posturais e comprometimento da mobilidade.

A condição é mais prevalente em mulheres após a menopausa, devido às alterações hormonais que ocorrem nesse período. No entanto, homens e mulheres de todas as idades podem desenvolver osteoporose. 

Quais as principais causas?

A osteoporose pode ter diversas causas, muitas vezes relacionadas a fatores genéticos, hormonais e ambientais. Algumas das principais causas da osteoporose incluem:

Envelhecimento

O envelhecimento natural é um fator de risco para a osteoporose. À medida que envelhecemos, a densidade mineral óssea tende a diminuir e a estrutura óssea enfraquece.

Menopausa

Mulheres na menopausa enfrentam uma diminuição significativa nos níveis de estrogênio, um hormônio que desempenha um papel crucial na manutenção da densidade óssea. A diminuição dos níveis de estrogênio durante a menopausa contribui para o desenvolvimento da osteoporose.

Deficiência de estrogênio em mulheres jovens

Além da menopausa, outras condições que levam à deficiência de estrogênio em mulheres mais jovens, como amenorreia prolongada (ausência de menstruação), também podem aumentar o risco de osteoporose.

Histórico familiar

A predisposição genética desempenha um papel importante. Se houver casos de osteoporose na família, o risco pode ser maior.

Baixa massa óssea na infância e adolescência

O desenvolvimento insuficiente de massa óssea durante a infância e a adolescência pode contribuir para a osteoporose na idade adulta.

Baixa ingestão de cálcio e vitamina D

A ingestão inadequada de cálcio e vitamina D, nutrientes essenciais para a saúde óssea, pode aumentar o risco de osteoporose.

Estilo de vida sedentário

A falta de exercício físico regular, especialmente atividades que suportam o peso corporal, pode contribuir para a perda de densidade mineral óssea.

Tabagismo

O tabagismo está associado a um maior risco de osteoporose, pois pode interferir no processo de formação óssea.

Consumo excessivo de álcool

O consumo excessivo de álcool pode afetar negativamente a densidade óssea.

Uso prolongado de certos medicamentos

Algumas medicações, como corticosteroides e anticonvulsivantes, podem levar à perda de massa óssea se usadas por longos períodos.

Doenças e condições médicas

Certas condições médicas, como artrite reumatoide, distúrbios endócrinos e gastrointestinais, estão associadas a um maior risco de osteoporose.

É importante observar que muitas vezes a osteoporose resulta de uma combinação de vários fatores. A identificação e o controle desses fatores de risco são essenciais para prevenir ou gerenciar efetivamente a condição.

O que fazer para evitar? E como tratar?

O ideal é tomar os devidos cuidados para evitar que o quadro se agrave a ponto de se estabelecer o diagnóstico de osteoporose. Nesse sentido, alguns cuidados preventivos importantes são:

✅ Ingestão adequada de cálcio e vitamina D – Consumir alimentos ricos em cálcio, como laticínios, peixes e vegetais de folhas verdes, e garantir exposição moderada ao sol para a síntese de vitamina D.

✅ Dieta balanceada – Manter uma dieta equilibrada, rica em nutrientes essenciais para a saúde óssea, incluindo cálcio, vitamina D, vitamina K, magnésio e fósforo.

✅ Exercício regular – Incorporar exercícios que suportem o peso corporal, como caminhada, corrida, musculação e exercícios de resistência, para fortalecer os ossos.

✅ Evitar o tabagismo – Parar de fumar, já que o tabagismo está associado a uma diminuição da densidade mineral óssea.

✅ Limitar o consumo de álcool – Consumir álcool com moderação, uma vez que o consumo excessivo pode afetar negativamente a saúde óssea.

✅ Manter um peso saudável – Manter um peso corporal saudável para reduzir a carga nos ossos e prevenir o excesso de perda de massa óssea.

✅ Exames de densitometria óssea → Realizar exames de densidade óssea, especialmente para indivíduos com fatores de risco significativos, para identificar precocemente a osteoporose ou a osteopenia.

Já no caso das pessoas que já receberam o diagnóstico de osteoporose, o tratamento normalmente envolve cuidados como:

✅ Suplementação nutricional – Suplementação de cálcio e vitamina D, conforme necessário, especialmente em casos de ingestão inadequada por meio da dieta.

✅ Medicamentos – O médico pode prescrever medicamentos específicos para tratar a osteoporose, como bisfosfonatos, teriparatida, denosumabe, entre outros.

✅ Exercício físico – Programas de exercícios direcionados para fortalecimento muscular e melhoria da densidade óssea, sob a orientação de profissionais de saúde.

✅ Terapia hormonal – Em algumas mulheres na menopausa, a terapia de reposição hormonal pode ser considerada para ajudar a preservar a densidade óssea.

✅ Avaliação e monitoramento regular – Realizar avaliações periódicas com profissionais de saúde para monitorar a saúde óssea e ajustar o plano de tratamento conforme necessário.

✅ Estilo de vida saudável – Manter um estilo de vida saudável, incluindo dieta balanceada, exercícios regulares e hábitos que promovam a saúde óssea e geral.

É fundamental consultar um profissional de saúde – em geral um endocrinologista – para avaliação personalizada e para receber orientações específicas. 

O tratamento da osteoporose é uma abordagem individualizada, que leva em consideração a gravidade da condição, fatores de risco e necessidades específicas do paciente.

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